Ao longo de percurso que realizaram, numa distância de seis quilómetros, os sinais de “vandalismo assumido” eram patentes até na destruição das placas que assinalavam os percursos permitidos. Assim como nas atitudes de turistas que circulavam em moto-quatro “em cima das dunas, numa acção muito agressiva”, descreve António Falcão. As auto-caravanas em zonas protegidas foi outras das incongruências assinaladas, a par de trilhos abertos pela força dos veículos todo-o-terreno e que em muitos pontos atravessam os valiosos charcos temporários.
Na agricultura tradicional, que foi desaparecendo do interior do parque natural, “o charco era sempre zona natural e um dos sítios mais ricos de anfíbios de Portugal e um mosaico único de biodiversidade”