Agora que chega o Dia da Pátria e do nosso Santo Patrão Santiago que, fruto da nossa esquizoide História, partilhamos amigavelmente com o país vizinho que nos assovalha e nos vai devorando e destruindo devagar, é chegado o momento de escolhermos o nosso “Gayegazo del Año”.
Isto é: aquele indivíduo de clara origem e, sobretudo, vocação GAYEGAS que melhor exprima a nossa esquizofrenia coletiva: “cuanto má gayego, má epañó!! Ole, ole!”
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Juanjo Hermo: o presumido “políglota” e arroutado camareiro de ferry gayego que fez servir a sua pretensa galeguidade [en verdá “gayeguidad”] para lhe dar uma lição de espanholidade “de tomo y lomo” a um nojento catalão que ousou pedir um “cafè amb llet” no trajeto entre Palma de Mallorca e Barcelona.
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Depois, quando a cousa transcendeu, o ghicho jurou e perjurou que ele também “se defiende” em catalão… mas afortunadamente as “hordas hispánicas” acudiram ao seu resgate e convertirom o tipo num herói e mártir da “gayeguidad-españolidad-bien-entendida”. -
Mariano Rajoy Brey: o nosso ínclito “timonel”, mestre do ‘dontancredismo’ e que é capaz até de falar português aquando as eleições, mas que depois de investido como presidente da Espanha, “esa gran nación que es más vieja que Atapuerca”, o único que lhe chista da sua terra é vir passar uns dias em férias por aqui.
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Mario Conde: essa grande personagem da farándula “nacional” [nacional española, claro!], que o mesmo pode apresentar-se a presidente da “Xunta” como dedicar-se a afundir qualquer empresa ou banco com práticas corruptas, compêndio de todas as “virtudes del buen gayego”: mentireiro, trapaceiro, covarde … ao tempo que imparte doutrina nas estações de televisão do “facherío apañó!”.
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