Quem é Erdogão, esse modelo que Castela/espanha segue
A Turquia acumula conflitos não-resolvidos
Desde a sua criação, a Turquia moderna nega o genocídio de não-muçulmanos (1894-95 e 1915-23) e destruiu inúmeras provas. No entanto documentos autenticando as ordens do Império otomano e dos Jovens Turcos foram encontrados em 2018 [1].
Desde 1974, a Turquia ocupa o Nordeste de Chipre. Muito embora a ilha tenha aderido à União Europeia em 2004 ela continua a manter-se lá. O Exército turco ocupa pois uma parte do território da União desde há 16 anos.
Em 2012, A Turquia realizou uma operação, por conta da OTAN, de despovoamento da Síria. Ela propôs aos habitantes do Norte do país refugiarem-se temporariamente no seu solo, enquanto a situação militar se clarificava. Construiu várias novas cidades para os alojar, mas continua sem lhes dar acesso a essas habitações.
Em 2012, A Turquia invadiu o Norte da Síria, da qual ela continua a ocupar a província de Idleb. Depois, ela pilhou a indústria em Alepo, roubando todas as máquinas-ferramenta que encontrou nas fábricas.
Em 2013, o «banqueiro da Alcaida», o saudita Yasin Al-Qadi, foi vítima de um acidente de carro em Istambul em companhia do Chefe da segurança do Presidente Erdoğan. Um filho de Erdoğan foi de imediato ao hospital visitá-lo.
Em 2014, o Exército turco enquadrou os jiadistas na Síria, atacando com eles várias localidades, incluindo a cidade arménia de Kassab, forçando a população a fugir.
Em 2015, os Serviços Secretos turcos forneceram toda a assistência ao Daesh (E.I.), enquanto uma empresa do genro do Presidente Erdoğan, Powertans, organizava o transporte do petróleo roubado pelos jiadistas para o porto de Ceyhan. De lá, uma outra empresa comprada por um filho do Presidente Erdoğan, a BMZ Group Denizcilik ve İnşaat A.Ş., comboiava o petróleo para Israel e para o Ocidente. Ao mesmo tempo, uma filha do Presidente Erdoğan dirigia um hospital secreto em Şanlıurfa para tratar os jiadistas e mandá-los de volta para combate.
Em 2015, a máfia turca, liderada pelo Primeiro-Ministro Binali Yıldırım, montava oficinas de falsificação nos territórios controlados pelo Daesh(EI) e encaminhava essas mercadorias para a Europa.
Em 2015, a Turquia ameaçava a União Europeia de lhe enviar, de forma brutal, um milhão de refugiados do Afeganistão, do Iraque e da Síria até obter grandes subsídios que lhe permitiram continuar as suas guerras.
Em 2015-6, a Turquia recusou o fim dos acordos secretos com a França e a Bélgica para a criação de um Curdistão na Síria. Ela organizou uma série de atentados contra eles (138 mortos em França e 35 mortos na Bélgica).
Em 2016, o Exército turco recusou deixar o território iraquiano, apesar das exigências do governo iraquiano. Aí, ele dispunha de bases provisórias desde o período de ocupação dos Estados Unidos, mas utilizava-as para apoiar o Daesh(E.I.) contra o Iraque. E, ainda lá continua.
Em 2017, o Presidente Erdoğan fez campanha junto das comunidades turcas no exterior. Ele foi proibido de realizar comícios na Holanda e na Alemanha. Nessa ocasião, tratou a Chancelerina Angela Merkel de «nazi».
Em 2019, a Turquia assinou um acordo com o governo líbio em Trípoli, depois outro com a Tunísia. Ela começou a enviar jiadistas estacionados na zona que ocupa na Síria. Actualmente, eles batem-se contra as forças emiradenses que apoiam o governo de Bengazi.
Em 2020, a Turquia reivindicou as jazidas de gás no Mediterrâneo. Ora, as fronteiras marítimas com a Grécia não foram fixadas com exactidão aquando da criação do país. Assim, certamente ela tem direito a várias zonas, mas não a todas. Nesta ocasião, a marinha turca trata de ameaçar a marinha francesa.
Esta lista não é, evidentemente, exaustiva.