Como dizia ele, o problema da escrita, não é que seja ou não mais adequada, é que a escola nacional e nacionalizadora só nos aprende um jeito e fai-nos analfabetos do próprio, nacionaliza-nos deles e a vez desnacionaliza-nos do nosso.
Na nossa tradição galeguista estava-se no ano 36 pondo-se os alicerces bem firmes para renacionalizar-nos e escrevermos bem, o dicionário das mocidades galeguistas seguindo os vultos dirigentes, era já claro. Se um concebe o som do jota como kh que só se gasta no castelhano, um é espanhol bem nacionalizado, não outra cousa.
A nossa recuperação como povo passa por processos nacionalizadores próprios, que é o que se queria e teria que fazer ao recuperar a autonomia, e que o nacionalismo que agitava as ruas não entendeu, era um filho desconectado da tradição galeguista, crescido no pinheirsmo e no modelo Galaxia, é o invento negacionista “de afirmação da existência de uma língua exclusivamente espanhola”, rachou com a realidade e a tradição, pois nunca, como ele dizia além dos reintegracionistas houve verdadeira oposição a isso. De facto o acordo normativo mais que centrar as cousas, fixo a essa oposição passá-la polas Forcas Caudinas (vide comentários), dum processo de estatização linguística, que Ivo Peeters nos tinha bem esclarecido.