Na China, um ranking social vai listar os bons e os maus cidadãos

Quanto dinheiro tem no banco? Tem alguma multa por pagar? Alguma vez disse mal do governo na internet? E de videojogos, gosta? Agora imagine que, através destas perguntas, o Estado determinava se era ou não um bom cidadão. Que lhe dava uma nota. Uma pontuação de três dígitos, digamos. Que esse valor podia subir ou descer conforme o seu comportamento. E que essa classificação, consultável a qualquer momento no seu telemóvel, determinaria se era contratado por uma empresa. Se podia pedir um empréstimo para uma casa ou se tinha de pagar caução por um aluguer. Mas também se podia viajar em primeira classe num comboio ou mesmo se o seu perfil estaria mais ou menos visível numa aplicação de encontros íntimos. Se for um bom cidadão, terá a vida facilitada. Se se portar mal, transformar-se-á num pária.
https://www.publico.pt/2018/01/15/tecnologia/noticia/quantos-pontos-vale-a-sua-vida-1798308?

Se perdemos a privacidade con ela vai a libertade.