Até que, no final da mesma década, em 1926 e depois mais a sério em 1928, os militares foram obrigados a pôr cobro aos desmandos daquela cáfila e tomaram o poder.
Serenados os ânimos e amortecidos os choques, aninhados os políticos interesseiros e desgovernados, os militares entregaram o poder ao Dr Oliveira Salazar. Este, beirão dos duros, conhecedor dos meandros do poder e farto de saber quem era os políticos que tinham conduzido o país àquele estado, meteu mãos à obra, fundou o Estado Novo, à sua imagem, chamando-lhe ostensivamente “ditadura”, fez aprovar uma Constituição à sua medida, rodeou-se dos melhores que pôde arranjar, indo buscar às Universidades lentes e professores seus colegas e amigos e começou a recuperar a economia. Pôs as contas em ordem, à custa de muitos sacrifícios.
[Evitou a entrada de Portugal na Segunda Grande Guerra e desenvolveu o país conforme pôde, apenas com o dinheiro que ia retirando ao povo, que vivia na miséria. Mas o essencial não faltava. Construiu hospitais, escolas, universidades, estradas, portos. Criou uma frota de navios de comércio que ligavam Portugal às colónias.
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