Fio de análise sobre o fracaso da esquerda nas eleiçons do 25S

Criei este fio para irmos adiantando trabalho.

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Já encarghei a analítica. Para o 26 tenho os resultados.

:jack_o_lantern::tada::grin:

Isto si é conciencia nacional. Galiza is not España

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Información de servizo público. #EnGaliciaSi #SenAvaricia #NinUnGramo (at Centro de Saúde Porto do Son)

Fracasa polo simples facto de que a maioria da sociedade galega não se sente indentificada com esses partidos nem com a “esquerda” muito menos com o seu discurso. E tem a sua lógica que não se sinta indentificada com isso um País de 2,7 milhoes de pessoas onde por exemplo 1,8 milhoes são PROPRIETARIOS de terras. Conhecem muitos países no mundo assim? Eu não…


SEIS PRINCÍPIOS BÁSICOS (E URGENTES) PARA UM DISCURSO POLÍTICO NACIONAL GALEGO ORIENTADO ÀS MAIORIAS:

PRINCIPIO n.º 1: Descartar o uso da denominação “nacionalista” e no seu lugar usar o termo “nacional”.

PRINCIPIO n.º 2: Abandonar o uso da bandeira galega com a estrela vermelha como símbolo nacional e fazer uso e apropriação dos símbolos nacionais e oficiais da Galiza: bandeira civil, bandeira institucional, bandeiras históricas, etc.

PRINCIPIO n.º 3: Passar do paradigma (e do discurso) do atraso, do vitimismo e do resistencialismo ao paradigma da modernidade, da autoestima e do orgulho do que fomos, somos e podemos ser. Este discurso deveria fundamentar-se, entre outros, nos seguintes aspetos:

  • História nacional e mitos fundacionais.
  • Economia nacional [mais além do agro, naval e pesca…]
  • Língua e cultura [obras culturais mais além da literatura]
  • Minifúndio e pequena propriedade.
  • Mentalidade, paisagens, geografia, estrutura espacial e todo tipo de características nacionais.

PRINCIPIO n.º 4: Descartar o uso das etiquetas “esquerda” ou “direita” para definir qualquer projeto político de âmbito nacional galego. Procurar termos substitutivos de uso mais normalizado e transversal na sociedade como “democrático” ou “democrata", etc.

PRINCIPIO n.º 5: Pôr a Galiza em relação com Portugal, o Atlântico e a Europa e nem tanto com relação à Espanha. Visualizar a Galiza como país central da Europa atlântica e não apenas como CCAA periférica espanhola. Galiza Suloeste da Europa.

PRINCIPIO n.º 6: Jogar a ganhar na questão linguística. Tornar central do discurso do galego-português como língua global. Esse discurso deveria dar-se independentemente da escolha normativa.

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Concordo, mais contra eso trabalhan os mídia subvencionados: miren a capa online d’aCóz agora mesmo, a catro días das eleiçoes. A image toda só é a parte superior da página, onde supostamente vai a atualidade máis relevante. Miren os temas que nos interesan ós galegos, e de premio, indicada na dereita abaixo da foto, outra das routadas habituais.


Queremos votar polos de sempre

UM comentário numa web catalã

Carles fa 6 hores
En Feijóo el relleu de Rajoy? Els espanyols als que haurien de donar la independència és als gallecs. D’allà els hi venen bona part dels seus mals: Franco, Rouco, Rajoy, Feijóo. Ara seriosament: Galícia no és mereix aquesta gent, Espanya tampoc.

acho que branco valdês pode ser outra desgraça exportável

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Todos os galegos nom, mais o 50% sim.

A serio, sinto mágoa polos que aínda vivides aí.

Acho axeitado Praza.gal nunha das noticias no peche da votación cando fala de “un PP sen erosión ningunha”. Como pode ser eso? :confused:

Por certo, os de GaliciaConfidencial que brutos. Mirade o que meten cando inda ían máis ou menos na metade do escrutínio

A min o que me queda claro de todo isto é que Chuza está umha vez máis á vangarda da análise política na rede galega. Nom só fomos capaces de predizer o resultado senóm que o analisamos antes de que se concreta-se.

Agora podemos adicar-nos a outros assuntos máis produtivos. Teredes notícias nos próximos días, espero.

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Acho que desde hoje temos que lutar para que os povos da península alcançem a independência da Espanha, anteriormente conhecida como “Galiza”.

Ver hoje na TV espanhola o quadro dos resultados em Euskal-Herria e Galicia…mágoa com certeza

Pois eu acho Peeler a Galiza um país espectacular para viver, com uma qualidade de vida muito boa em termos comparados, governar quem governar…

Se vamos a isso eu poderia sentir mágoa pola gente que vive fóra…

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Em EH existe um partido nacional de centro direita (PNB) que é o que barre. Existe algo disso na Galiza? Não!! Normal que a gente vote no PP, até eu pensei em votar vista a alternativa…

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FEIJÓO ADEMÁS DE BUENO ERES HONRADO

Procurei a comparativa entre a GZ e EH (captura de elpais.com). Nos dous casos son 75 deputados. Duas realidades distintas :worried:

Pois, no Pais Basco existe um PNB e na Galiza não. Essa é a diferença principal entre as duas realidades…

Quanto antes a gente foque as suas energias em criar e fortalecer um PNB galego, antes deixará de perder o tempo nas mesmas cousas de sempre que irão dar os mesmos resultados de sempre…

Bom, tanto como “barrer”… 29 de 75…
Em percentagem de voto

Direita nacional: EH 38% Isto 0%
Esquerda nacionalista: EH 21% Isto 8%
Esq.Federalista Esp. EH 15% Isto 19%
Jacobinos espanhois EH 21% Isto 65%

Em EH os partidos nacionais chegam ao 60% do voto. Com os federalistas ao 75%
Na Galiza ao 8%, sumando os federalistas ao 27%.

  1. A esquerda nacionalista na Galiza não tem culpa de que não haja um partido nacional de centro-direita. Eles são nacionalistas de esquerda e chegam a onde chegam. Ponto.
  2. A base eleitoral dum hipotético /mesmo “enteléquico”) partido nac ional de centro-direita vota em massa ao jacobinismo ultramacionalista espanhol herdeiro do fascismo. Isso reflicte que essa base eleitoral tem uma conciencia nacional muito miuda, por não dizer nula.
    Se a esquerda nacionalista não chegam mui alá, o hipotético centro-direita não é que não chegue. Nem vai mais alá da linha de saída.
    Por tanto, a “culpa” é:
    a) De uma esquerda nacionalista que não é quem de tirar sua ideología, seu projecto de país, para mudar para o que não é, nem pode ser sem deixar de ser o que é.
    b) De uma sociedade que se sente a gosto em Espanha, mesmo aceitando ser a colonia do corner e que não tem mais projecto vital que viver (de la hostia, seica) da esmola e o refugalho espanhol, renunciando, em troca, ao que tem de seu.
    c) De Chuza! que com seu trabalho desmoraliza os esforçados e generossoss :stuck_out_tongue: