Em Sada já estão com a agua na porta

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E então eu fui mais abaixo
Então eu fui mais abaixo
Dei-lhe um beijo no ouvido
Dei-lhe um beijo no ouvido
Disse me ela novamente
Mais abaixo não há perigo
E então eu fui mais abaixo
Beijei-lhe os pés sensuais
Disse me ela de repente
Já foste abaixo demais

E então voltei mais acima
Então voltei mais acima
Dei-lhe um beijo nas canelas
Dei-lhe um beijo nas canelas
Mais acima disse me ela
Mais acima é que são elas
E então eu fui mais acima
E dei-lhe um beijo no joelho
Disse me ela falta pouco
Para chegar ao aparelho … :confused:

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eis como Florbela Espanca, num belo poema insire a sensação do beijo de essa água que sobe

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos…

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca… o eco dos teus passos…
O teu riso de fonte… os teus abraços…
Os teus beijos… a tua mão na minha…

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca…
Quando os olhos se me cerram de desejo…
E os meus braços se estendem para ti…

eis como se sente um aquoso em palavras de Rosy Feros

Vem…
Me toma à beira da noite,
caminha por mim
com seus passos molhados,
despeja seu rio no meu cálice
– pois minha emoção é só água.

Vem…
Que eu lhe dou um trago
deste meu vinho guardado,
destas minhas uvas
frescas de inverno…
Que eu derramo em gotas meu perfume
pelos quatro cantos do seu corpo,
vestindo sua pele com a camurça
da nudez e do silêncio.

Vem…
Deita e me canta,
sente meu desejo
se esgueirando pelos seus dedos,
veleja sem bússola
pelos meus sentidos,
me olha como quem pede lua…

Deixa eu sussurrar minhas folhas,
soprar minhas pétalas
pelo seu peito de relva,
pelo seu solo macio.
Vem… Não volta,
esquece a hora morta
do cotidiano de sempre.
Me toca feito música
e deixa eu cantar meu bolero
pelas suas curvas de carne…

Betanços ante o Mar que cresce e avança

Fode-me!
Assim, na carne crua
do corpo nu!
Sem subterfúgios
ou falinhas mansas!
Despe-me a roupa
e, sem preconceitos,
ou falsos moralismos,
fode-me, já!

também se pode olhar o assunto que vai a mais e ainda irá, como os trágicos amores de Pedro, herdeiro e rei de Portugal, e a galega do aquém-Minho Inês de Castro. Como memória ficou o belo mosteiro de alcobaça que guarda sua sepultura

um canto a esses amores

beijos Helena

Entre as zonas máis afectadas na vila coruñesa estiveron as rúas de A Lagoa e Río, e tamén a contorna de As Brañas. E importante emprestar atención a estes nomes, pois en moitos casos a microtoponimia é relevante para entender as causas das enchentes e a súa gravidade.

“Cando coincide unha crecida coma a que houbo estes días -con todo o que choveu- cunha marea alta que impide que se desaugue, pasa o que pasou. Ao final chega igual ao mar, pero inunda as rúas, que actúan de canles artificiais”

Isto non só sucede en Sada, por suposto. Nos últimos véñense sucedendo noticias de graves inundacións en máis en máis lugares de Galicia, como por exemplo Oia, Vilagarcía ou Redondela…

“Aínda así a xente segue querendo construír onde sexa, e cando lles explicas que non se pode construír a menos de 100 metros do río, pois non o entenden, e dinche que ‘eu na miña leira fago e desfago’”

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