Escolas não faltam em Mafra, mas nenhuma oferecia aquilo que queriam. Um grupo de encarregados de educação de um colégio no concelho decidiu, por isso, abrir os cordões à bolsa e construir “a melhor escola possível”, a que reunia tudo o que imaginavam para o local de ensino dos filhos.
Procurando dar continuidade ao modelo educativo do Colégio Verde Água, fizeram crescer a escola que os filhos já frequentavam: até então apenas creche e pré-primária. Em Setembro, abrem portas as instalações de 1.º e 2.º ciclo, três anos e dois milhões de euros depois.
O objectivo é criar micro-aldeias, “onde toda a gente se conhece”. As turmas não ultrapassam os 25… Quando João Gavilan fala do modelo de ensino as frases saem-lhe redondas. “Tem como metodologia de base a escola moderna”; “O aluno é o centro de todo o processo de aprendizagem”. Trocado por miúdos, a intenção é que o aluno frequente a escola “não só pelas competências formais, mas pelas vivências de cidadania, habilitações informais e espírito crítico”. Explorar novas práticas pedagógicas que estimulem a autonomia e o espírito crítico dos alunos é um dos desígnios.
Há academias dentro do colégio com o objectivo de abrir o leque de qualificações e experiências dos alunos. A academia das artes, da música, do desporto (ginástica, esgrima, jiu jitsu, dança, ballet), das línguas (alemão, mandarim e espanhol) são espaços abertos a alunos do colégio e externos.
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