Esta entrada desmonta a teoría da suposta validez económica dumha norma própia reintegrada, polo menos para o mercado editorial.
O certo é que o galego, seja com ortografia castelhana ou lusa, é um crioulo. E os crioulos nom som rentáveis. Acho que as vantagens da norma lusa vam por outro lado, que para mim é a criaçom dumha norma claramente diferenciada da lingua imposta.
“Os portugueses len aqueles nom e esfregan nos ollos aterrados”, dicía. Para un portugués, o galego escrito en reintegrado non é unha variante do portugués, é un portugués escrito por alguén alfabetizado de xeito deficiente.
O galego reintegrado do que falam é o de escrever “nom” entroques de “não”. E com o galego RAG ja nem falamos.
E logo se escrevemos na norma de Lisboa seica acontece que:
seguen a parecer foráneos porque utilizan xiros nas frases ou nos diálogos que soan estraños en Portugal. Iso tamén pasa cos brasileiros, interrompino. Si, mais o portugués está afeito a escoitar o sotaque brasileiro.
Então entendo que não sabem ou inda não se decataram que na GZ fálase portugués da GZ, porque tenhem gravado a ferro que “a GZ é Espanha”. Semelha máis um caso de lavado cerebral de anos, o mesmo que na GZ.
Hai cousas que não podo evaluar, como o da estanqueidade dos mercados literarios dos distintos mercados lusófonos, porque não sei do tema.
Lógicamente, é impossível ter um best-seller em inglés jamaicano, francés de Guadalupe ou andaluz, coma o polémico caso do Principinho que acontecera há meses, com discussom ortográfica incluida.
É a lógica dum mercado criado para as grandes corporaçons, nom para as pequenas editoriais. Que por certo, para publicarem em galego RAG também precisam subvençons.